Desafio PedaEla: ciclismo contra a Esclerose Lateral Amiotrófica

Desde um pedido familiar até ajuda global. Em memória da avó, os irmãos Rodríguez criaram o desafio PedaEla: o sinal de partida para uma marca que ajuda a sensibilizar para uma doença que afeta 5 em cada 100.000 mil pessoas. A divulgação e o apoio à investigação são os principais valores deste movimento que luta, ao ritmo das pedaladas, para acabar com uma doença dolorosa. 

PedaEla Gesto Amigo da Bicicleta

Pouco antes de morrer, a avó de Héctor Rodríguez pediu a ele e a seu irmão Álex que nunca parassem de brigar. “Ela morreu de ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) e não conseguia se cuidar”, começa Héctor ao contar o nascimento do Desafio PedaEla. Uma homenagem que os levou de Barcelona à Galiza, onde a mulher faleceu: 17 dias, mais de 1200 quilómetros e mais de vinte mil metros de desníveis acumulados. Uma dura ciclovia em homenagem a uma das pessoas mais importantes da sua vida. “Conseguimos chegar à Galiza e despedir-nos dela no cemitério”, orgulha-se Héctor. 

Desafio PedaELA: Um desafio de ciclismo contra a esclerose

Inicialmente, o desafio teve começo e fim. Terminada a homenagem familiar, os irmãos Rodríguez quiseram continuar com o amor pelo ciclismo, mas sem pensar em eventos mais especiais. Contudo, o grande acompanhamento e boa recepção da iniciativa fez com que muitos cicloturistas quisessem colaborar: “Cada vez mais pessoas aderiram”. 

As redes sociais foram fundamentais na divulgação do desafio: “Estávamos gravando a preparação e fazendo alguns vídeos. “Tornou-se viral porque as pessoas queriam unir-se para acumular quilómetros para combater esta doença”. Um desafio com muitos seguidores ao qual os seus criadores dedicam menos tempo do que podem, como comenta Héctor: “Temos outra vida, mas tentamos arranjar tempo onde podemos”.

Acumule quilômetros para pesquisar ELA

O desafio PedaEla permite aos ciclistas Ajude na pesquisa por meio de um clube no aplicativo Strava. Os quilômetros de algumas provas associadas ao desafio de Héctor e Álex podem ser transformados em dinheiro para investigar a cura para a Esclerose Lateral Amiotrófica: “Existem marcas que nos patrocinam e muitas delas convertem quilómetros ou metros de subida em ajuda financeira ao hospital Bellvitge ou ao hospital Val d'Hebron em Barcelona”. Era importante, como confessa Héctor, que eles pudessem ajudar gratuitamente: além de doações privadas, externas a eles; A participação no desafio PedaEla é gratuita para ciclistas.

A divulgação, como sempre, é parte fundamental do desafio. Para Héctor, é muito importante que o maior número possível de pessoas saiba o que é a doença e como ela afeta a população: “Deixe-os saber o que é ELA, o que significa, como afeta. Essa é a verdadeira ação: espalhar a palavra e deixar as pessoas saberem como é esta doença.” 

Uma loja solidária repleta de produtos para ciclismo

A segunda forma de colaborar com o desafio criado por Héctor e Álex é através do loja onlineAqui poderá encontrar produtos especializados para ciclistas, como camisolas, bonés ou meias. Além disso, roupas de rua e bolsas esportivas para divulgar o desafio PedaEla em todos os momentos.Aquilo que nos salva, o livro que inclui o desafio original de Héctor e Álex. 

Uma iniciativa que destina a grande maioria das receitas à investigação nestes hospitais catalães. “Se você faz algo relacionado ao ciclismo e oferece produtos de ciclismo, tende sempre a dar certo”, confirma Héctor, feliz com os resultados e orgulhoso porque, no início desta aventura, até a televisão se interessou em noticiá-los.

https://www.youtube.com/watch?v=mCx9GwS-XxA

ELA, uma doença que não pode ser esquecida

O conhecimento da sociedade sobre a ELA aumentou nos últimos anos: o desafio viral do balde de água gelada ou os casos de Carlos Matallanas (jornalista do Diario AS falecido há poucos meses devido à doença) e Juan Carlos Unzué, ex-jogador de futebol profissional, contribuíram para tornar conhecidos os seus efeitos devastadores. 

Héctor Rodríguez enfatiza a importância de pesquisar a ELA pela forma como ela atua: “É uma doença que te mata durante meses e anos, que te lembra que está te matando. Temos que perceber isso e temos que encontrar uma solução para a cura ou para torná-la menos dolorosa.”. Uma boa divulgação pode ajudar a acelerar a investigação, embora Espanha esteja algo estagnada neste aspecto. 

Depois de mais de um ano marcado por uma doença como o coronavírus, parece que os demais males não existem. 

No entanto, infelizmente, muitas pessoas continuam a sofrer de doenças que estão longe de serem curadas. Como comenta Héctor, alguns como o câncer ou a AIDS são reconhecidos e todos sabem que devem ser erradicados. Outros, como a ELA, sofrem com o esquecimento mediático que por vezes dificulta o seu progresso. Este 2021, que já está na metade, concentra um pedido do PedaELA: “Não podemos esquecer a importância da doença. Os espíritos não podem falhar e o desafio deve continuar como no início. A ELA não para e só podemos acabar com ela com muita pesquisa.” 

O desafio não para e as bicicletas continuam a circular no combate a esta doença. Espero que daqui a pouco possamos conversar com Héctor novamente. Na ocasião, esperamos comentar notícias mais felizes sobre a ELA, doença que ele combate em homenagem à avó. 

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